Chacina no DF: réus acusados de matar 10 pessoas da mesma família vão a júri popular

  • 24/04/2024
(Foto: Reprodução)
Data do julgamento ainda não foi definida. Assassinos da maior chacina da história da capital federal seguem presos; g1 tenta contato com defesas. Gif - Chacina em Família no Distrito Federal Arte/G1 Quatro dos cinco responsáveis pelo assassinato de 10 pessoas da família da cabeleireira Elizamar da Silva, ocorrido entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, vão a júri popular. A decisão é do Tribunal do Júri de Planaltina, que ainda não definiu uma data para o julgamento. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp O crime ficou conhecido como a maior chacina da história do Distrito Federal (veja detalhes abaixo). Os réus Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, Fabrício Silva Canhedo e Carlos Henrique Alves da Silva estão presos e são acusados de: homicídio qualificado extorsão mediante sequestro seguida de morte destruição, obstrução e ocultação de cadáver corrupção de menores formação de quadrilha e crimes de tortura A defesa de Horacio informou que não concorda com a decisão e que vai interpor recurso em sentido estrito. O g1 tenta contato com as defesas dos demais acusados. Relembre o caso MP denuncia 5 suspeitos da chacina de uma família no DF De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal as dez pessoas da família da cabeleireira Elizamar Silva, de 39 anos, inclusive três crianças, foram mortas para que não houvesse herdeiros para o terreno dos familiares. A chácara em que parte da família morava foi avaliada em R$ 2 milhões. Segundo o delegado Ricardo Viana, da 6ª Delegacia de Polícia, no Paranoá, as terras foram a motivação de Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, Fabrício Silva Canhedo e Carlomam dos Santos Nogueira para cometer o crime; No entanto, o terreno que motivou os crimes não era de propriedade de Marcos Antônio e é alvo de uma ação judicial de reintegração de posse, movida pela atual proprietária. Os investigadores apontam que Marcos Antônio assumiu a dívida trabalhista de um caseiro que havia no terreno como forma de pagamento para morar na chácara. As investigações apontam ainda que os assassinatos começaram em 28 de dezembro de 2023. Além do terreno, o grupo queria R$ 200 mil obtidos por Cláudia Regina Marques de Oliveira — ex-mulher de Marcos Antônio — com a venda de uma casa. Membros da família também foram mantidos em cativeiro e obrigados a passar dados pessoais sobre contas bancárias e cartões de crédito para os criminosos, segundo os investigadores. Dinâmica do crime As vítimas do crime são: Elizamar Silva, de 39 anos: cabeleireira; Thiago Gabriel Belchior, de 30 anos: marido de Elizamar Silva; Rafael da Silva, de 6 anos: filho de Elizamar e Thiago; Rafaela da Silva, de 6 anos: filha de Elizamar e Thiago; Gabriel da Silva, de 7 anos: filho de Elizamar e Thiago; Marcos Antônio Lopes de Oliveira, de 54 anos: pai de Thiago e sogro de Elizamar; Cláudia Regina Marques de Oliveira, de 54 anos: ex-mulher de Marcos Antônio; Renata Juliene Belchior, de 52 anos: mãe de Thiago e sogra de Elizamar; Gabriela Belchior, de 25 anos: irmã de Thiago e cunhada de Elizamar; Ana Beatriz Marques de Oliveira, de 19 anos: filha de Cláudia e Marcos Antônio. De acordo com a polícia, Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa e Carlomam dos Santos Nogueira eram os principais articuladores dos crimes. Já Fabrício Silva Canhedo era responsável por cuidar das vítimas que ficavam no cativeiro. A Polícia Civil afirma que o adolescente foi chamado para participar da primeira parte do crime, quando Marcos Antônio foi morto, e Renata e Gabriela foram sequestradas. Ele teria desistido de continuar no esquema por causa da crueldade do crime, segundo o delegado Ricardo Viana. Em seguida, eles sequestraram Claudia Regina e a filha dela e de Marcos, Ana Beatriz Oliveira. Por fim, atraíram Thiago, a esposa Elizamar e os três filhos deles. Todos foram mortos em diferentes momentos, ao longo dos dias em que ficaram sob ameaça dos criminosos. A polícia afirma que o quinto suspeito, Carlos Henrique Alves da Silva, conhecido como Galego, participou do sequestro e da morte de Thiago. LEIA TAMBÉM: CHACINA NO DF: Chacina de 10 pessoas da mesma família é a maior da história do DF; polícia se aproxima do fim da investigação RESOLUÇÃO: Justiça começa a ouvir acusados e testemunhas sobre morte de 10 pessoas da mesma família Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

FONTE: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2024/04/24/chacina-no-df-reus-acusados-de-matar-10-pessoas-da-mesma-familia-vao-a-juri-popular.ghtml


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